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Jair Bolsonaro: as propostas para tecnologia

Neste domingo (28), o Brasil decidiu quem será o próximo presidente pelos próximos quatro anos. Jair Messias Bolsonaro é o candidato do Partido Social Liberal (PSL), que concorreu com Fernando Haddad, o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT).

Bolsonaro defende a liberdade de opinião, informação, imprensa e internet, sendo contra "qualquer regulação ou controle social da mídia". Ele cita "infraestrutura insuficiente e deteriorada" como um desafio urgente do país e promete que obras e serviços públicos serão mais baratos graças ao aumento de fiscalização e transparência na solicitação de verbas.

Foto: Divulgação

Além disso, no âmbito militar, há menções a "equipamentos modernos" que protejam o país inclusive contra ameaças digitais. "Nossas Forças Armadas precisam estar preparadas, através de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, com a participação das instituições militares no cenário de combate a todos os tipos de violência", diz o documento.

Bolsonaro defende a redução de ministérios e confirmou em entrevistas que o astronauta Marcos Pontes seria o apontado para a pasta de CeT.

Trecho 1 do plano de governo: segurança

“Para reduzir os homicídios, roubos, estupros e outros crimes:

Investir fortemente em equipamentos, tecnologia, inteligência e capacidade investigativa das forças policiais. Diante das crises, nossos combatentes precisam de equipamentos modernos, não somente de veículos e armas. Ameaças digitais já são presentes. Nossas Forças Armadas precisam estar preparadas, através de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, com a participação das instituições militares no cenário de combate a todos os tipos de violência”.

Proposta/Como isso será feito: não foi detalhada

Trecho 2 do plano de governo: saúde

“Conectando tecnologia e saúde, o candidato promete criar um Prontuário Eletrônico Nacional Interligado, que informatiza cadastros hospitalares com dados de atendimentos e grau de satisfação dos pacientes. Segundo o candidato, universidades precisam gerar avanços técnicos e produtos devem ser desenvolvidos "através de parcerias e pesquisas com a iniciativa privada". Além disso, Bolsonaro defende a educação à distância.

O Prontuário Eletrônico Nacional Interligado será o pilar de uma saúde na base informatizada e perto de casa. Os postos, ambulatórios e hospitais devem ser informatizados com todos os dados do atendimento, além de registrar o grau de satisfação do paciente ou do responsável. O cadastro do paciente reduz custos ao facilitar o atendimento futuro por outros médicos, em outros postos ou hospitais. Além disso, torna possível cobrar maior desempenho dos gestores locais”.

Proposta/Como isso será feito: Prontuário Eletrônico Nacional Interligado. Algo como um CADSUS Web, porém, com mais informações customizadas ao cidadão e que possa ser acessado por profissionais da área da saúde.

Trecho 3 do plano de governo: educação

“Educação à distância: deveria ser vista como um importante instrumento e não vetada de forma dogmática. Deve ser considerada como alternativa para as áreas rurais onde as grandes distâncias dificultam ou impedem aulas presenciais”.

Proposta/Como isso será feito: não foi detalhada

Trecho 4 do plano de governo: empreendedorismo

“Estados Unidos, Israel, Taiwan, Coréia do Sul e Japão incentivam estratégias descentralizadas. Criam-se “hubs” tecnológicos onde jovens pesquisadores e cientistas das universidades locais são estimulados a buscar parcerias com empresas privadas para transformar ideias em produtos. Isso gera riqueza, bem-estar e desenvolvimento para todos. Jair Bolsonaro pôde constatar isso pessoalmente. Em todos os países visitados há tais centros. Inclusive, nos países que têm liderado tal dinâmica, Japão, Taiwan e Coréia do Sul, há grande ênfase em cursos técnicos e carreiras de exatas.

Nossa intenção é criar um ambiente favorável ao empreendedorismo no Brasil. Assim, valorizaremos talentos nacionais e atrairemos outros do exterior para gerar novas tecnologias, emprego e renda aqui. Cada região do Brasil deve buscar suas vantagens comparativas: por exemplo, o Nordeste tem grande potencial de desenvolver fontes de energia renovável, solar e eólica. Os países da Ásia têm investido nesta tecnologia. Na agricultura, há espaço para trazer o conhecimento de Israel. Inclusive, Jair Bolsonaro pôde iniciar conversas sobre parcerias nesses países.

O Brasil deverá ser um centro mundial de pesquisa e desenvolvimento em grafeno e nióbio, gerando novas aplicações e produtos. Durante sua visita ao Japão, Jair Bolsonaro conheceu a utilização do grafeno, por exemplo, no desenvolvimento de um submarino nuclear (ii) Estímulos à inovação e ao investimento em novas tecnologias por meio de políticas “do lado da oferta”, tais como depreciação acelerada e abertura comercial imediata a equipamentos necessários à migração para a indústria 4.0. (iii) Ampla requalificação da força de trabalho para as demandas da “nova economia” e tecnologias de ponta (4ª revolução industrial). (iv) Apoio a “startups” e “scale-ups” de alto potencial, sempre em parceria com instituições privadas do mercado de capitais”.

Proposta/Como isso será feito: não foi detalhada

Conclusão

O plano de governo de Jair Messias Bolsonaro (PSL) comenta sobre intenções e vontades, além de equiparações com outros países modelo. Contudo, sobre proposta detalhada no que toca tecnologia, o plano traz apenas o Prontuário Eletrônico Nacional Interligado. No caso, um CADSUS Web mais robusto que buscaria facilitar e agilizar o atendimento médico de cidadãos.

Fonte: Techmundo

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